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Just A Love (Ever Niley)
HellooO!!!
Guys, só pra avisar. To numa briga com o suporte técnico da minha internet e meu roteador. Acredito que tenha consertado, mas ainda não tenho certeza. Então, caso não poste logo, já sabem... a net não prestou. Aguardem só mais um pouquinho, please?
Luv Ya!
xoxo
Just A Love (Ever Niley)
Não saberia responder se eu havia demorado a fazer algum movimento ou se Demi havia sido rápida demais. Quando me dei conta ela estava numa disputa com o Sr. Lovato para abrir a porta. Achei graça da cena enquanto esperava no ultimo degrau da escada.

Demi: Eu sou a curiosa aqui para abrir a porta todas as vezes!
Sr. Lovato: Certo, mas eu faço isso a mais tempo.
Demi: É, eu sei que você é mais experiente... – Ela falou irônica cruzando os braços.
Sr. Lovato: Ok, eu decido. Eu abro a porta. Você é apenas uma criança, pode ser perigoso. – A campainha tocou novamente.
Demi: Não sou uma criança! – Ele abriu a porta. – Joe???
Joe: Olha quem chegou! Olá, Sr. Lovato...
Sr. Lovato: Tudo bem... não achei que te veria tão rápido de novo. O.o
Demi: Papai!!! – Inclinei-me um pouco e vi Joe acenando como se estivéssemos à quilômetros de distancia.
Sr. Lovato: Desculpe, não posso evitar. – Joe fez uma careta enquanto ele não via.
Demi: Joe!!! – Ri novamente quando vi uma expressão inocente tomar seu rosto. – Não vai falar nada? Porque já voltou? Porque não me ligou?? Porque n... – Demi ficou calada repentinamente. Em seguida seu olhar me alcançou.
Nick: Olá, Demi. – Ouvi a voz e o cenário congelou. Não deveria ser ele ali, bem na nossa frente. Embora dirigisse as palavras a Demi, senti que olhava para mim. Eu podia ter um sério ataque cardíaco naquele momento.
Demi: Nick? Que... surpresa.
Sr. Lovato: Bom ver você, garoto! – Cumprimentou-o.
Nick: Desculpe não ter avisado. O Joe quis vir direto do aeroporto.
Demi: Pensei que fosse passar algumas semanas.
Joe: É, mas eu fiquei doente. Aqueles ares não me fizeram bem.
Nick: Foi psicológico.
Joe: Não, não foi.
Nick: Ok, foi pura coincidência que você já ficou com febre no segundo que se despediu da Demi.
Joe: Como sabe disso? O.o
Nick: Também é coincidência que tenha tido crise de garganta até o exato momento em que concordei em virmos direto para cá?
Joe: Quem te contou essas coisas?? – Joe parecia realmente assustado, enquanto os assistíamos  parados próximo à porta de entrada já fechada.
Nick: Joe... você falou comigo por meio de gestos. Agora já fala mais do que aquele papagaio que você ganhou na 5ª série. – Poderia ser uma discussão familiar um tanto estranha. Para mim, vê-lo aqui me deixava confusa: feliz e apreensiva.
Demi: ... você sentiu minha falta?
Joe: Ainda pergunta? Estive entre a vida e a morte.
Demi: Own... que fofo! – Ela andou em sua direção com o típico tom infantil, mas antes que chegasse a um passo de distancia Sr. Lovato tirou Joe do caminho.
Sr. Lovato: Não pense que vai chegar perto da minha filha assim. Se for contagioso?
Demi: Papai...!! – Reclamou novamente.
Sr. Lovato: Ok, da próxima vez você abre a porta. – Saiu deixando nós quatro na sala. Enquanto Demi pulava nos braços de Joe, o que existia entre mim e Nick era uma linha frágil, mas que parecia não querer quebrar. Ele tentava evitar meus olhos e não era bem sucedido, enquanto eu tentava disfarçar com um tímido sorriso supostamente por ver Joe e Demi tão felizes. Mas eu sabia que logo ele perceberia que meu sorriso era forçado. Não poderia enganá-lo por muito tempo.
Eu: Bom ver você... Vou deixar vocês a vontade. – Falei nervosamente. Joe estranhou, mas deu de ombros e eu, bem... tive vontade de falar aquelas três primeiras palavras para Nick.

< ... >

Andei de um lado para outro do quarto até parar em frente à janela. Havia acabado de passar próximo das palavras que um dia, quem sabe se tornaria uma música. Deixei o caderno ali aberto, nunca se sabe quando a inspiração dá motivos para escrever.
Perguntei-me o que o levara até ali. Joe? Não poderia ser tão simples assim. Fui interrompida pela leve batida na porta que por sinal estava aberta. Olhei rapidamente e não poderia desejar que fosse outra pessoa. Ele estava de cabeça baixa, batendo na porta por mera formalidade e levantou apenas os olhos quando me virei.


Nick: Demi disse que eu poderia vir aqui. Ainda posso entrar? – Sorri de forma quase imperceptível e ele entendeu que sim. Senti-me uma idiota por não saber o que fazer enquanto ele dava alguns passos.
Eu: Pensei que não fosse querer me ver ainda. – Falei sem jeito.
Nick: Tentei te ligar algumas vezes.
Eu: Eu vi. Mas... é que... acho que o que tínhamos para conversar merecia ser pessoalmente. – Ele concordou com a cabeça, alternando o olhar entre mim e o chão. Era sufocante, minha respiração ficava presa. Sabíamos que tínhamos o que falar, mas não havia por onde começar. E por mais que eu tenha adiado e não resistido às emoções... o momento havia chegado, eu acho.
Nick: Tem razão. – Deveria ser agora. Ele estava ali, parado na minha frente a alguns metros dando-me a chance de salvar algo. Respirei fundo...
Eu: Eu sinto muito, Nick! – Dei um passo esperei uma reação que não existiu de imediato. – Eu juro pelo que for mais sagrado que tentei falar com você depois da noite do baile... mas minhas forças foram embora junto com você aquela noite. – Os segundos que se seguiram foram de um estranho silêncio em que lutei para olhar em seus olhos, assim como ele focava os meus, tentando decifrar quais os seus pensamentos.  Na verdade, eu ainda queria tê-los para mim, mas não da forma como os tinha agora. Dei-me por vencida apenas alguns instantes depois e sentei na beirada da cama procurando as próximas palavras, usando minha outra chance.
Nick: Miley... – Surpreendi-me ao vê-lo sentar ao meu lado. Encarei-o mais uma vez. Suas palavras não saíram quando viram uma lágrima brilhar no meu olhar enquanto uma lembrança a mais vinha à memória e eu ri sem graça.
Eu: Lembra a tarde que tivemos na praia? Você me deu uma coisa. – Levantei, abri uma gaveta e encontrei a simples conchinha de textura ondulada devido aos efeitos das ondas. Passei meus dedos enquanto lembrava. – Disse que teria a magia que só a verdadeira dona descobriria qual. – Ri sozinha novamente da brincadeira e da inocência que um dia ele usara para falar aquilo. – E eu descobri... tenho em minhas mãos o poder de destruir sentimentos. É isso. Não é o que eu queria. Mas quando tento consertar as coisas eu só pioro... não é a primeira vez. – Guardei a conchinha de volta.
Nick: Não era disso que eu falava naquela tarde.
Eu: Eu deveria ter alguma explicação, mas todas as que procurei nem sequer me convenceram. Eu juro que tentei, de verdade... – Já sentada, escondi meu rosto entre as mãos.
Nick: Eu sei. – Encarei-o repentinamente, e esperei que continuasse. – Vi você saindo da escola ontem...
Eu: Você viu?
Nick: Sim, e... na verdade, acho que você é a única que pensaria em me procurar na sala de música da escola! – Ele sorriu leve e eu correspondi. As circunstancias não permitiam mais que isso, mas até naquele momento ele sabia como me fazer voltar a me sentir bem outra vez.
Eu: Você é o único que iria para lá depois de terminar a escola.
Nick: É. Aquele lugar tem uma história que eu não quero esquecer. – Ele olhou para mim com uma expressão mais séria. Olhos nos olhos mais uma vez e ambos sabíamos do que ele falava.
Eu: Não sei como fui capaz de te fazer pensar que eu não acreditava em tudo o que existia entre nós, não sei como pude nos trazer a esse lugar em que estamos agora.
Nick: My! – Não foi o “Smile” que eu costumava ouvir, mas voltou a me surpreender. – Eu também quero respostas... mas não a essas perguntas. Também sei que ninguém pode responder a elas, a não ser o tempo. Eu só precisava ver você. – Ele estava próximo de mim, nossos rostos tinham apenas centímetros de distancia e os olhos dele pareciam começar a se perder em mim... mas sabíamos que não existia qualquer possibilidade de nos aproximarmos mais. – Eu não consigo ficar mal com você, porque acho que você me viciou num sorriso e independente do que tenha acontecido eu não consigo apagar da minha memória. Pode me dizer como fez isso? – Seu tom foi um pouco mais descontraído.
Eu: Acho que você sabe como, Nick. – Sim, ele sabia. Viciou-me na sua voz, nos seus olhos... ele correspondeu com o típico sorriso tímido.
Nick: Quero voltar a te ver qualquer momento do meu dia. Mas sem lágrimas ou culpa... Eu preciso disso e você também. Mas tenho que saber se a possibilidade realmente existe. – A pergunta foi indireta, mas ele esperava uma resposta. Minha? Eu estive numa batalha para lhe dar explicações por dias, tentando me conformar com uma possível resposta negativa e agora eu que deveria dar respostas? Parecia que eu tinha entendido errado, mas pensei em cada palavra. Uma pergunta vinha à tona: Do que estávamos falando? Uma simples amizade? Ele estava me perdoando depois de tudo?
Eu: Eu acabei com a confiança que você tinha em mim... vai querer voltar ao que éramos antes? – Perguntei intrigada.
Nick: Não sei se tudo vai voltar a ser como antes, se isso é possível... mas não depende só de mim e eu quero tentar acreditar em algo outra vez, depois de tantas promessas quebradas. Mesmo a amizade já parece suficiente...  – Estava inseguro e a cada instante eu devia entender menos! Eu deveria estar pedindo desculpas, mas ele que estava pedindo para me ver sempre, outra vez. Ele não estava me culpando pelo que aconteceu, e isso deveria ser estranho.
Eu: Podemos tentar. – Concordei depois de uma longa pausa.
Nick: Obrigado, mesmo... – Um sorriso se formou após pronunciar as palavras quase num sussurro. Ele levantou e estendeu a mão para mim, e o que eu pensei ser um simples aperto de mão levou a um abraço inesperado. Com certo receio da parte dele, senti seus braços rodearem meu corpo contra o seu. Entendi que agora o abraçaria apenas como um amigo. E embora tentasse me conformar com isso, meu coração sabia que não estava satisfeito. Fechei os olhos antes que o abraço terminasse, na esperança trazer de volta a antiga sensação.

Quando Joe chamou e ele saiu por aquela porta percebi que a esperança de um dia estarmos juntos como antes outra vez poderia morrer a cada dia. Mas a cada segundo eu o amava mais
Contrariando qualquer ditado, a esperança poderia ser a ultima a morrer. Mas o amor não teria seu fim, não para mim.
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~> Especial: Clique aqui se quiser ler o ponto de vista de outro personagem num post adicional do Universo Alternativo Ever Niley!
~> Pronto! HA O capítulo,não ficou tão bom quanto eu imaginava mas foi o melhor que deu no momento...espero que tenham gostado. O post dos selos e divulgação vai ser o próximo, ok?
~> #Citação: " ...como sempre, merecem meu agradecimento, principalmente por eu estar sempre dificultando seu trabalho por conta dos atrasos de meus manuscritos." (Nicholas Sparks, A Última Música) - kkkk Viram? Um dos meus escritores favoritos também tem problemas com atrasos! Tipo... eu sou a versão feminina dele em miniatura, entenderam???? Claro, que eu nunca iria alcançar a perfeição que ele escreve (*-*), mas tenho certeza que Jane Austen Também tinha problemas parecidos! SOrry, desta vez a culpa não foi minha. Foi do suporte técnico "24 horas" que não funciona no fim de semana. ¬¬' Como pode??? Mas deu pra postar, graças a um milagre. Enfim, queria muito agradecer à minha best, a Téh, que veio aqui e explicou tudinho pra vocês! Também queria dedicar esse capítulo a ela, por esses dois incríveis anos de amizade que parecem mais dois séculos...acho que vocês entendem! Ela que me deu o livro A Última Música *-* Luv Ya Best! <3 [Viciada em carinhas.

~>Respondendo:

  • Blondie Cyrus: Obrigada fofa!
  • Mackenzie: Stay acaba comigo tbem. Que bom que gostou. ^^
  • Juliana: Era o Nick! *-*Seu pequeno Jonas kkkkkk euri Vc é lokinha, luv ya!
  • Taay: Chega! HÁ eu to bem, como c tá? SyM! Mas agora eles se falaram, já foi alguma coisa neah!
  • Stay Strong: Vc nem é dramática, hein? Kkkkk Tbem sou dessas/  Mew todo mundo conhece os PONEIS menos EU! O.o Demi saiu do desespero! Kkkkkkk Joe tava dodói tadinho. Já to te seguindo no tumblr, baby! Me diz seu twitter! Não consigo pronunciar seu nome O.o hehe Parece travalingua, mas é legal. kk
  • Teté: AHHHHHH q ninds *-* Vc postou! E eu já li! HÁ! Perfeito *-*
  • Tmendre: Não, nada de Billy a vista novamente. Kkkk Taylor...hm... ela terá sua participação. Não, não eram os pôneis! Kkkkkk Eu to dizendo, sou a única que não conheço os pôneis! Ownnn obrigada fofa!
  • Leeh: Era o Nick! ^^ Feliz? Postado baby!
  • Disney Fics: Sym! Se sinta beibiii, foi por sua causa. Era um serial killer...não, era algo mais fatal: Nick Jonas. HÁ Postado!
  • France: OMG! Só tenho leitoras louquinhas da vida! Kkkkkk Pior: Dizem que os leitores refletem a personalidade do/a escritor/a. O.o kkkkk Enfim, íamos acabar com ela! As coisas estão melhorando, não? Rs RADIATE LOVE!
  • Ruh: Obrigada amor! Claro que divulgo!
  • Hannah Montana: É noixx lá fazendo ela voltar! Hehe Ainda bem que o Nick teve mais coragem!
  • Gabrielly: Beibi, como falei... eu ando pelo chão. Se vc anda voando por aí nunca vamos nos encontrar! hehe Sério q me mandaria uma carta? Ownt *-* Heee, temos uma "amizade" entre Niley? É até estranho dizer só isso. rs
  • Téh: MIGAH! *-* Obrigada por ter vindo aqui. Ainda não resolvi o negócio da internet. Daqui a pouco ela sai do ar de novo, to aproveitando aqui. rs Sym, dessa vez vc conseguiu ser a ultima! kkkkk Pois é, Miley "travou" ali e acabou nao falando, mas agora ela falou! kkkk Entre tantas loucuras, saem coisas inteligentes dos momentos melosos da Demi. Sym... pra mim vai ser difícil ficar sem Ever Niley... :( Já escrevo há um tempo...é sempre a mesma correria e eu aprendi a amar isso. Não sei como vai ser. :/
xoxoxo
Just A Love (Ever Niley)
Hola, galerinha Niley. Aqui quem vos fala é a Téh (ou se preferirem, @MusicasDaDulceM ). A Lua, me pediu para avisar a vocês que estar sem Internet, e por conta do feriado(segunda) que temos em nossa cidade, o suporte técnico só vai funcionar na terça.
O capitulo tá pronto, mas ela não conseguiu postar pq ta sem acesso. A perdõem por isso, tadinha da minha amiga não tem culpa.

:( Isso muito é tão chato! Tbm fico irritada quando fico sem net.
 
E não se preocupem que assim que ela puder vem postar, vão por mim vcs não perdem por esperar! ;)

Hasta Luego ^_^ 

p.s.:sou viciada em espanhol, kkkkk 
Just A Love (Ever Niley)

Demi: É tão triste quanto... essa gota solitária de chuva escorrendo pela janela num dia de sol! – Ela dizia deslizando o dedo na janela de vidro. - Como ouvir uma música agitada sozinha, como mandar mensagens sem um destinatário! – Apontou para Selena que se preocupava em digitar mensagens rapidamente no celular.
Eu: Demi, isso não vai acabar em poema. E, Sel, se quer ver o Taylor é só descer as escadas, em vez de mandar mensagens. – Revirei os olhos, sentada na cama com meu caderno de anotações e uma caneta girando entre os dedos.
Sel: Para sua informação, Taylor não está aqui. E não se inspire em mim para fazer versos estranhos. Não tenho culpa por suas desilusões amorosas.
Demi: Eu não tive uma desilusão amorosa! Só estou sofrendo de abstinência de telefonemas! Sabe o que são 4 dias sem uma ligação do Joe?! – Taylor passou direto na porta e deu um passo atrás.
Eu: E eu...
Taylor: Wow! Não sabia que estava aqui. – O tênis, uma calça de tecido mais leve, a camisa jogada por cima do ombro deixou claro que devia estar voltando de um dos jogos de basquete com os amigos. Ele sorriu aproximando-se por trás da cadeira que ela estava sentada. Taylor tinha o doce e quente sorriso capaz de derreter alguns corações de açúcar por aí... percebi que ela também gostava desse grande detalhe quando esticou os braços em sua direção como uma criança que pede colo. Demi, que tinha o coração de vidro quebrado naquele momento, não suportou ver um rápido beijo de cumprimento do irmão na melhor amiga. Já eu... bem, não terminei minha resposta. Eu não sabia bem como chamar isso, mas não seria uma “desilusão amorosa”. Nossa história sempre foi real, mais do que uma simples “ilusão” de perfeição. E eu ainda acreditava que tudo seria possível, só não sabia como ou porque ainda tinha esperança.
Demi: Blrgh... você está acabando com minha inspiração, Sel! Como pode?
Taylor: Demi... a inspiração sempre fugiu de você. – Disse saindo do quarto e rindo do drama que Demi fazia.
Demi: Oh Deus... porque não mandou ele para outra cidade em vez do Joe? Hã?
Sel: Hey! Não fique mandando o meu namorado para outra cidade!
Demi: Ele não é seu namorado, é meu irmão. E minha vontade de tê-lo longe faz parte da natureza.
Eu: Dá para vocês pararem de falar coisas tão óbvias? O.o
Demi: E você, My? Eu não posso acreditar que foi até a casa dos Jonas e não me levou!
Eu: Foi uma decisão errada.
Demi: Era de se esperar que as coisas não se resolvessem em alguns minutos... não entendo a surpresa.
Eu: Era de se esperar que houvesse outra garota com ele? – Lembro-me de não tem contado detalhes para Demi.
Demi: Garota?
Eu: É... – Respondi receosa. Sabia que aquilo não significava nada.
Sel: Eles estavam abraçados, se beijando ou ao menos conversando com olhos nos olhos e sorrindo mesmo que discretamente?
Eu: Não...
Sel: Então porque estamos falando de uma garota?
Eu: Eu não sei. Mas...
Demi: Ciúmes? – Achou graça. – Ok, é compreensível.

Não sei se era a palavra certa. Não queria admitir, mas ainda assim, era a mais próxima da realidade.

< ... >

Demi: O que você tanto escreve?
Eu: Palavras cruzadas.
Demi: Fala sério! – Não consegui impedir que ela tomasse das minhas mãos a letra que eu escrevia há dias... ou tentava. Mas a inspiração estava distante demais de mim naquele momento. Eu tentava cicatrizar cada corte em meu coração e agora era como se ele se recusasse a sentir dor ou alegria... e isso me impedia de continuar qualquer música. – Uma música de adeus? – Ela disse rápido, sem ler muito.
Eu: Não é isso. Mas nem todas as músicas precisam falar de um “mar de rosas”. Existem as músicas tristes, não é?
Demi: Não foi um adeus, My. – Ignorou minha desculpa, e para falar a verdade, eu também ignorei a mim mesma.
Eu: Como pode saber? Pode me dar uma prova de que o amor não tem fim? – Ela ficou calada por uns instantes. Foi o tempo suficiente para que, por dentro, eu a implorasse que respondesse à pergunta.
Demi: Ok... já chega, você vai lá agora!
Eu: Demi...!
Demi: Não está. Mas, eu estou e vou arrastar você se for preciso. Porque eu sei que quando vocês colocarem as cartas na mesa você vai saber se o amor tem fim ou não. Eu não posso te responder isso.
Eu: Não é simples assim...
Demi: ...um sentimento verdadeiro não é para ser simples. É para valer a pena à luta. Você não pode desistir assim, deixa-lo morrer dessa forma. Foi um erro, mas se tudo sobreviver, no final esse erro não vai passar de uma lição de vida. – Eu sabia que ela estava certa, e tentei me convencer a agir. Por alguns momentos pareceu suficiente.
Eu: Acha que eu deveria ir?
Demi: Você acha? – Ela podia ler a resposta em meus olhos.
Eu: Tudo bem. Eu vou... – Respirei fundo.
Demi: Quer que eu...
Eu: Vou sozinha. – Interrompi. Falávamos em tom sério, e eu sentia minha respiração um tanto tensa. E se ele não quisesse voltar a como era antes? Teria suas razões. Numa simples insegurança eu o fiz acreditar que não havia confiança entre nós, e que era egoísta o suficiente para esconder comigo algo que lhe traria mais motivos para sorrir sem culpa. Como eu poderia mostrar que não era esse o ponto? Ou, ele me ouviria quando eu prometesse que nunca mais aconteceria? Estávamos cansados de promessas. Demi pressionou os lábios e entendeu minha preferencia por ir sozinha. Eu comecei isso, eu deveria prosseguir seja lá como for.

< ... >

Por várias vezes senti a ansiedade e o pânico por não ter ideia de como agiria. Tentei ser forte o suficiente para continuar meu caminho até seu encontro em vez de voltar e me ocupar com mais músicas melancólicas.

Denise: Miley? – Disse surpresa, poucos segundos após eu tocar a campainha.
Eu: Olá, Sr.ª Jonas.
Denise: Você está bem? – Deve ter percebido a apreensão que tentei disfarçar. Era clara demais.
Eu: ...Nick está? – Ela suspirou encostando a porta atrás de si.
Denise: Soube o que aconteceu... – Disse enquanto me direcionava para umas cadeiras na varanda, as mesmas que vi Nick e a garota loira sentados. Seu tom de pergunta mudou por um momento, como se perguntasse se eu me importava com o fato dela saber. Confesso que aquilo me assustou um pouco.
Eu: S-sim?
Denise: Ow, não quero me intrometer. Não fiquei sabendo de detalhes. – Parou por alguns segundos. - Mas, é impossível não perceber os momentos em que aquele sorriso que você trouxe de volta desapareceu... mais uma vez. Não me entenda mal. Não é o simples fato de “sorrir”, mas a certeza de que alguém pode fazê-lo feliz outra vez. – Aquilo me fez ficar submersa em pensamentos. Nas lembranças de sorrisos entre um beijo, entre palavras bobas. Enquanto o passado o martirizava, algo em mim o fez sorrir. E por isso, apenas por isso, eu era a garota mais sortuda do mundo. No entanto...
Eu: Mas e... vi alguém com ele outro dia... uma garota loira... – Eu tentava falar, mas usava as palavras timidamente, como se falasse algo totalmente sem sentido.
Denise: Ah! Taylor? Nem se preocupe. É uma parente distante, prima dos meninos. Mora numa cidade pequena no interior, e depois de muitos anos sem nos vermos veio passar um verão aqui.
Eu: Prima?
Denise: Isso! E se não for suficiente, Nick nunca escutou uma palavra do que ela disse. – Nós rimos juntas, e, como eu havia suspeitado, aquele assunto não fazia tanto sentido como pareceu fazer antes.
Eu: Sabe onde ele está? – Falei depois de suspirar uma vez, olhando para minhas mãos, lembrando-me da realidade que eu devia encarar.
Denise: Não exatamente... mas ouvi-o dizer iria procurar uma música, algo do tipo... não entendi bem, mas Kevin já havia insistido o suficiente para saber o que ele ia fazer. Nunca vi alguém tão curioso.
Eu: É porque nunca tentou esconder um segredo de mim e Demi juntas.

Ela achou graça. Mas a forma como falou... só me levaria a um lugar. Para qualquer outro, ele provavelmente havia perdido alguma partitura e talvez tenha saído para procurar. Mas para mim, não falávamos de simples folhas com letras e notas.
Corri pelas ruas. Deviam me taxar de louca, mas eu não me importava. Precisava chegar logo lá e (graças!) não era tão longe. Não sei se o encontraria ali, nem devíamos mais voltar àquele lugar. Ninguém voltaria. Mas lá estava eu... perto de escolher uma Universidade para estudar, e parada em frente a escola dos últimos 3 anos. Senti-me idiota. Claro que ele não estaria lá. Mas algo, que não posso explicar foi me guiando ao meu ponto favorito. Subindo hesitante os degraus de entrada, apenas o zelador pode me ver. O corredor estava praticamente vazio, embora a escola estivesse aberta por algum motivo que uma simples ex-aluna não consegue dizer. Próximo daqueles armários pude ver cenas voltarem a acontecer... Às vezes em que seu corpo me prendia contra uma daquelas paredes, ou seu olhar me acorrentava com o brilho, o som que me hipnotizara... o som... o som era estranhamente real... real demais, até me dar conta de que a sala de música estava bem ali, ao lado. A porta entre aberta...
Como um encanamento, algo que me puxava para mais perto, sem que ao menos eu soubesse se era real ou meu cérebro estava delirando. As primeiras palavras eram apenas audíveis, não compreensíveis. O ultimo passo dado, permitiu-me ver, através da pequena abertura da porta, seus dedos tocando lentamente o piano. Sua voz era escondida pelo som suave do instrumento...

I’m flooded with all this pain (Estou inundado com toda esta dor)
Knowing that I’ll never hold her, (Sabendo que nunca vou abraçá-la,)
Like I did before the storm… (Como eu fiz antes da tempestade)
...before the storm. (Antes da tempestade.)”

Era como a chuva do deserto que trazia de volta a vida daquele lugar. Ouvir aquela voz, ainda que numa simples melodia, despertava emoções que o tempo e os erros queriam sufocar. As ultimas três palavras foram faladas, em vez de cantadas, levando-me a entender o sentido daqueles poucos versos. Era um momento de tempestade, ao qual não sabíamos o que fazer ou se iriamos sobreviver. Minhas atitudes o levaram a acreditar que nunca mais deveria me segurar entre seus braços. Ao mesmo tempo, aquilo lhe causava dor? Certamente, ele fala da dor que eu causei! Não ao fato de não estarmos juntos. Percebi a dimensão que aquilo havia tomado... ele tinha todas as esperanças e motivos para sorrir em mim... e eu havia quebrado tudo isso, o que lhe causou a dor. O amor não havia simplesmente desaparecido, pois Nick sentia falta e escrevia sobre isso. Mas estava profundamente ferido. Essa havia sido a prova de que não havia fim para algo verdadeiro. Mas eu seria capaz de curar aquele coração? Ao ponto desta conclusão, as lágrimas já haviam voltado a molhar todo meu rosto. Minha respiração estava presa até agora, e não pude evitar os soluços que acompanharam. A música havia parado, e eu deveria ter entrado lá. Mas a consciência do que eu o havia causado fez-me acreditar que ele não iria querer saber que estávamos tão próximos... apenas uma parede nos separava, até que perguntei a mim mesma o que estava fazendo ali. Saí correndo antes que percebesse minha presença.
Tive a impressão de que na minha vida tudo se repetia mais uma vez, como se desse novas chances e oportunidades. Digo isso pois, mesmo que naquela distancia não o ouvisse mais, sua voz havia ficado gravada na minha memória novamente, como na primeira vez que o ouvi.

< ... >

Demi: Você sabe que está jogando essas lágrimas fora. Elas não resolvem nada. – Dizia olhando para o visor do celular, sem ao menos estar usando.
Eu: Eu não chorei. – Menti, mas não a convenci.
Demi: Para de negar, de querer desistir, Miley! Eu vi como chegou aqui ontem. – Por mais que eu quisesse, ou eu piorava as coisas ou não conseguia encará-lo.
Eu: Tá, eu chorei... outra vez. Mas não consegui evitar. Lembrei-me da primeira vez que o ouvi cantando, e não sabia o que sobre quem ele falava, e...
Demi: E você buscou o significado de cada palavra.
Eu: Sim... Mas a diferença é que agora eu sabia do que ele estava falando. Mas isso só dificultou. Queria não ter entendido. Seria mais fácil, talvez eu não tivesse saído de lá antes que ele me visse. – Demi não teve tempo para responder. A campainha tocou naquele exato momento.

*******************************
~> Prontoooo!!! Alguém tá curioso? HÁ! Sorry ter demorado... andei vendo que desde meus primeiros capítulos peço desculpas por demoras e atrasos. O.o hehe Mas é a vida, se eu pudesse demorava menos. É por isso que a history tá levando o dobro do tempo que eu planejei no início... O.o Mas como vocês já perceberam nem sempre é fácil. Espero que tenham gostado do capítulo, e novidades no próximo!! *-* Aguardem!

~>Respondendo:
Disney FIcs: De nada, amr! Sua história é fofa! ^^ A “Barbie” já foi descoberta. Rs Wooow! BTS apareceu agora por sua causa! Kkk Não estava na programação, mas achei que ficaria legal. I Miss You já é uma antiga da Miley (personagem) que ela gravou para a mãe dela... mas tbem já dei indiretas sobre qual é essa música. Ah, a pergunta ainda está lá? Se tiver eu vou sym! ^^
Leeh: Descobriu quem era? HÁ Ela ainda vai aparecer umas vezes aí e atrapalhar um poooouco. ;) Pra mim BTS tbem não diz exaaatamente isso. Concordo.
Tmendre: own *-* Legal. Tbem nõ gosto de ler com pressa pq acaba com a emoção. Hehe Billy conseguiu seus fans de volta. Kkk É exatamente assim, o que sentimos influencia na forma como escrevemos. Kkkk Sym eu AMO. Sempre vou lá no seu blog e se vc não postou fico olhando as nuvenzinhas.
Juliana: Sonhou comigo????? OMG!  como c sabia q era eu? Manow vc é subliminar tbem! Kkkkk Woow! Ameaças de processos! Haha
France: É! Ciumes! Quem não teria? Se fosse eu fazia um meteoro cair em cima dela. Kkkk Estamos bem perto disso, baby...beeeem perto! AHHH OBRIGADA pelo selinho!!! *-*
Mandy: ownt *-* Thanks! Posto logo que tiver tempinho, ok?
Maria Helena: Obrigada amr! Fico muito feliz! ^^
Mandy: Vc comentou duas vezes? Ou são Mandy’s diferentes? Rs De qualquer forma, vou divulgar sym. ;)
Hannah Montana: Respondido!  Loira da limonada..kkk Obrigada, baby! ^^
Gabrielly Potter: Ah ta, achei que vc tinha visto alguém bêbado aki. Preguiçosaaa kkkk Tio Billy só veio fazer confusão kkk A Miley teve vontade, mas não motivos suficientes...ou teve? Rs
Téh: To achando q seu sonho é ser a ultima! Kkkk Não foi outra vez. Sem problemas, eu sei como tudo anda corrido (e como sei!). he Teremos Niley, Sure!!! *-*
Stay Strong: AHH eu tbem vejo pelo lado q não existe! É noix ~bate *-* kkkk A menina promete se meter onde não deve...continue com raiva dela. Estamos mais perto que nunca disso acontecer. Há
Laah: THANK YOU, baby!! *-* Logo logo faço um post com ele, ok?